Recomendações para minimizar os efeitos da muda francesa

Autor: Salvador Riambau Ramon

Publicação: 03-11-2017

A Muda Francesa é uma doença muito antiga e até há uns anos atrás era uma autentica desconhecida que se confundia com outras doenças virais que originam muitas mortes, causando, por isso, muita apreensão. A causa da doença é um vírus, ou melhor dizendo, um Polyomavírus que é um membro da família dos papovavirus e pode afetar a maioria dos psitacídeos. Não tem nada a ver com a muda francesa dos canários, que afeta os adultos.

É uma doença que aparece numa tenra idade nos periquitos, por isso se chama BFD que corresponde às siglas da expressão em inglês “Budgerigar Fledgling Disease”, onde “fledgling” significa (pássaro jovem com menos de mês e meio) com a sua tradução seria a doença dos periquitos jovens. O polyomavírus não afeta as aves com mais de dois meses ou independentes. Os sintomas mais comuns surgem quando as aves estão quase a completar a sua plumagem e lhe caem as rémiges e as penas da cauda. Alguns periquitos perdem a totalidade das suas penas grandes. Em contrapartida outros só algumas, e em casos excecionais inclusivamente chegam a perder as penas do peito e da barriga. Dependendo do grau em que são afetados, a maioria dos periquitos acabam por se restabelecer completamente da falta de penas após a primeira muda. Outros inclusivamente podem demorar 6 ou 7 meses para ficar perfeitos. Também há casos que nunca chegam a recuperar as penas das asas impossibilitando-os de voar, desenvolvendo uma enorme habilidade para correr, daí surge o nome de “runners” ou corredores, pelo qual também são conhecidos. O Polyomavirus inflama os folículos das penas, e as que nascem a partir deles crescem deformadas e necróticas.


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